Orçamento geral da União Europeia para o exercício de 2022 – todas as secções (A9-0281/2021 – Karlo Ressler, Damian Boeselager)
O Orçamento Geral da União Europeia para 2022 reveste-se de um caráter estratégico para impulsionar a recuperação da economia europeia, tornando-a mais resiliente e preparada para a promoção do crescimento e a criação de emprego. Defendo, por isso, a posição de força do Parlamento de reforço das rubricas orçamentais que o Conselho propõe reduzir, em linha com o que tem acontecido nos últimos anos. Acrescento, porém, a necessidade de contemplar no Orçamento as realidades que a Comissão criou depois da apresentação da sua proposta de orçamento, de forma a garantir a orçamentação de todas as iniciativas e salvaguardar a sua legitimidade democrática.
Acompanho o entendimento de que a criação de novas agências e estruturas não deve prejudicar o financiamento das existentes, exigindo um reforço orçamental, mas recordo a oportunidade de sinergias e partilhas de recursos que podem tornar a sua ação mais eficiente do ponto de vista orçamental.
Defendo uma política de orçamentação sobre o executado, privilegiando os instrumentos com melhor execução orçamental, sem prejuízo do financiamento de estruturas mais recentes.
Concordo com a mobilização plena do Instrumento de Flexibilidade, mas recordo a necessidade de executar, com rigor e transparência, o Orçamento Geral da União.