A União Económica e Monetária precisa de ser completada com uma dimensão de União dos Mercados de Capitais forte e resiliente, promotora da concorrência e da competitividade das empresas. Os mercados de capitais são cada vez mais globalizados, interconectados e digitalizados, o que exige medidas concretas de afirmação de uma UMC capaz de atrair, manter e criar lógicas de investimento no mercado interno.
Acompanho o entendimento de que a UMC deve complementar-se com a conclusão da União Bancária, através do estabelecimento de um Seguro Europeu de Garantia de Depósitos, de um mecanismo de apoio ao Fundo Único de Resolução e de um mecanismo de estabilização orçamental para a área do euro.
Defendo que a UMC deve ser construída em estrito respeito pelos mais elevados padrões de combate ao branqueamento de capitais e à fraude e à evasão fiscais. Aliás, entendo que a medida da integração nesta área deve ser acompanhada de um aprofundamento do método comunitário, da harmonização e da cooperação em matéria fiscal.
Concordo com a abordagem particular aos investidores de retalho, promovendo a sua participação nos mercados de capitais.
Sublinho as preocupações com a educação financeira junto da população e com os desafios colocados pela digitalização e pelo mercado dos dados.
(A9-0155/2020)