O combate à pobreza e à exclusão social, bem como às desigualdades, é uma prioridade da União Europeia e de todos os seus Estados-Membros. Este compromisso resulta da própria identidade da UE, da adesão aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e da necessidade de procurar afirmar, plena e efetivamente, o Pilar Europeu dos Direitos Sociais. Assim, em boa hora o Parlamento é chamado a pronunciar-se sobre esta matéria, concretamente na dimensão associada ao trabalho.
Concordo com a valorização da negociação coletiva como forma de salvaguardar os direitos dos trabalhadores e o necessário diálogo social. Acompanho, igualmente, o entendimento de que a melhor forma de combater a pobreza é a promoção do crescimento económico, pelo que associo estes objetivos às necessárias medidas de apoio ao empreendedorismo, às empresas em fase de lançamento e à micro, pequenas e médias empresas.
Defendo uma ligação estreita entre as políticas de promoção do emprego e as políticas de educação e formação, apelando a um contato permanente entre estas duas dimensões. O processo de transição digital apenas reforça a necessidade de uma abordagem neste sentido.
Apoio o reforço e a valorização dos programas de combate ao desemprego jovem.
(A9-0006/2021)