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Situação na Venezuela depois da eleição ilegal da nova Assembleia Nacional e Presidência

A situação de crise política, económica e social na Venezuela prolonga-se há demasiado tempo, sob o jugo da ditadura de Nicolás Maduro. A tentativa de impedir a reeleição de Juan Guaidó como Presidente da Assembleia Nacional, através da força, é o culminar de um conjunto de tentativas de intimidação dos membros da Assembleia, por via de ameaças, detenções arbitrárias e exílios forçados. Este conflito político entre as forças democráticas e o regime repressivo de Maduro é responsável por uma crise económica e social sem precedentes e por uma situação de autêntica catástrofe humanitária, com uma dimensão migratória significativa.

Acompanho a condenação de todas as tentativas de intimidação da Assembleia Nacional da Venezuela, dos seus membros e do seu presidente, através da violência e da ameaça. Reitero que a União Europeia, como 25 dos seus Estados-Membros, reconhece Juan Guaidó como Presidente interino do país, com quem devemos estar solidários, em coerência com o apoio à Assembleia Nacional democraticamente eleita.

Apoio as propostas de reforço das sanções a personalidades do regime cúmplices destas ações de violência e repressão. Recordo que a União tem um compromisso com a Paz e a resolução de conflitos e deve apoiar todos os esforços no sentido de uma solução pacífica.

(B9-0051/2020, B9-0052/2020, B9-0053/2020, RC-B9-0048/2020, B9-0048/2020, B9-0049/2020, B9-0050/2020) PT