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Emergência Climática

Considerando:

1. A necessidade de mantermos o aquecimento do planeta em níveis inferiores a 2.º Celsius face aos dados registados previamente à industrialização para evitar os graves efeitos do aquecimento global na biodiversidade terrestre e na desertificação dos territórios (Portugal é em particular um dos países que tem maiores riscos face a essa ameaça com mais de 50% do seu território em risco de desertificação);
3. A mobilização dos cidadãos portugueses e europeus relativamente a esta matéria, a qual os seus representantes não podem ignorar;
4. A incapacidade do Governo Português de concretizar medidas que cumpram com as NDC (National Determined Contributions) para a redução das emissões acordadas face aos seus parceiros;
5. O facto de a UE representar 9% das emissões globais de Gases de Efeito Estufa, mas apenas 6,7% da população mundial;
6. O Acordo adotado na 21.ª Conferência das Partes na COP 21, o chamado Acordo de Paris, e subscrito pelo Estado português;

Voto favoravelmente, convicta de que, entre os extremismos da agenda climática e do imobilismo, há uma terceira via: a do equilíbrio e do progresso tecnológico, a da responsabilidade de, sem abandonar os mais frágeis e dependentes das soluções energéticas atuais, fazer opções que preservem o nosso planeta.

 

(RC-B9-0209/2019, B9-0209/2019, B9-0211/2019, B9-0212/2019, B9-0215/2019, B9-0216/2019, B9-0218/2019, B9-0220/2019)