Considerando:
1. A abrangência da resolução, que aborda uma grande extensão de temas relevantes para o combate às alterações climáticas, apontando mudanças estruturais para atingirmos o objetivo da neutralidade carbónica, contrariando o facto de em 2018 se ter verificado o nível mais alto de sempre de emissões de carbono a nível mundial;
2. Os dados recentemente publicados IPCC das Nações Unidas que divulgaram o súbito aumento da temperatura devido aos gases de efeito-estufa, demonstrando que os últimos quatro anos foram os mais quentes registados;
3. A elevada sustentação técnica e científica da resolução, que promove a política baseada na evidência, numa luta crucial contra o populismo e a política da superficialidade;
4. Que a solidariedade intergeracional nos obriga a não ficar apenas com os ganhos da exploração dos recursos ambientais do planeta, mas de forma responsável a assumir um caminho que permita às próximas gerações viverem num planeta saudável, travando a perda de biodiversidade;
5. A importância de esta COP25 dar um forte sinal político, contrariando a saída do Acordo de Paris por parte dos Estados Unidos e o recuo que isso significa num caminho que tem necessariamente de ser conjunto dos vários povos e nações;
voto favoravelmente.
(B9-0174/2019)