A catástrofe humanitária na Venezuela é o resultado de uma crise multidimensional criada pelo regime autocrático de Nicolás Maduro. O Parlamento Europeu tem alertado para a urgência de uma ação determinada da comunidade internacional em resoluções e ações concretas e é lamentável que, mais uma vez, tenhamos de chamar a atenção para o caos em que se encontra o país. Mais de 7 milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária, enquanto cerca de 3 milhões e meio de venezuelanos já fugiram do país com medo da perseguição e da violência. É a segunda maior crise migratória e de refugiados do mundo, a maior de sempre na região. 94% da população vive abaixo do limiar de pobreza e 62% em pobreza extrema, num retrato dramático de um país com fome e em que milhares de pessoas morrem por falta de comida, eletricidade ou medicamentos.
Acompanho o apelo para o fim da violência, da perseguição, da prisão política e da prática de tortura. Apenas assim podemos assumir um mínimo de boa fé da parte do regime.
Apoio o reforço e a imposição de maiores sanções a figuras do regime de Maduro.
Apelo a rápidas conclusões do processo de diálogo liderado pela Noruega.
(RC-B9-0006/2019, B9-0006/2019, B9-0007/2019, B9-0008/2019, B9-0009/2019, B9-0010/2019, B9-0011/2019)