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Estado das capacidades de ciberdefesa da UE (A9-0234/2021 – Urmas Paet)

Vivemos hoje num mundo digitalizado, onde a maioria dos setores da nossa sociedade estão dependentes deste novo domínio. Grande parte dos cidadãos e empresas europeias dependem do ciberespaço para desenvolverem o seu dia a dia normal. Por isso, tem de ser uma preocupação da União a proteção dos direitos dos seus cidadãos também neste domínio.
Nos últimos anos temos vindo a assistir a um crescimento contínuo de ciberoperações maliciosas tanto contra empresas ou cidadãos individuais, como contra as instituições da própria União ou dos Estados-Membros. Estes ataques têm consequências graves não só a nível económico, como também em termos de soberania digital da própria União.
Este relatório chama a atenção para o facto de, para alcançarmos uma verdadeira União Europeia da Defesa, termos necessariamente de alcançar uma política comum de ciberdefesa mais robusta e eficaz que seja capaz de defender a União e os seus cidadãos dos diversos ataques híbridos sofridos por diversos adversários geopolíticos. Esta só é alcançada através de uma maior cooperação dos Estados-Membros, de forma a superar a fragmentação e a complexidade da arquitetura informática global na UE.
O relatório menciona ainda a necessidade de cooperação no contexto internacional, concretamente com a NATO e com o Reino Unido, de forma a otimizar o arsenal de ciberdefesa que temos em conjunto com os nossos aliados mais próximos. Por todas estas razões, votei a favor do relatório.