75ª e 76ª sessões da Assembleia Geral das Nações Unidas (A9-0173/2021 – María Soraya Rodríguez Ramos)
A pandemia confrontou-nos com um conjunto de adversidades e de desafios sem precedentes, para os quais é necessário encontrar respostas consertadas a nível global. Neste âmbito, a atuação da Organização das Nações Unidas (ONU) deverá assumir um papel de grande relevo. Sem prejuízo do papel das várias organizações internacionais, ou dos diferentes fóruns que reúnem pontualmente, a ONU é a única entidade com caráter universal, reunindo mais de 190 Estados.
Nesse sentido, subscrevo a recomendação do Parlamento Europeu ao Conselho, em particular no que respeita ao apelo para que todos os membros da ONU ratifiquem e apliquem efetivamente todas as convenções internacionais em matéria de direitos humanos, mas também no que diz respeito aos desafios emergentes na prevenção e no combate à corrupção, à evasão fiscal e ao branqueamento de capitais. E, num momento em que democracia se encontra sob ataque, considero da máxima importância a referência à cooperação entre a UE e a ONU no que respeita a missões de observação eleitoral.
Sublinho também o alerta para os atrasos de vários Estados no pagamento das contribuições obrigatórias devidas a organizações parte da ONU, que despojadas de meios veem condicionado o seu trabalho e, por conseguinte, não apoiam devidamente as regiões e populações vulneráveis.