Pergunta à Comissão Europeia
No debate sobre o estado da União de 2017, na sequência dos terríveis incêndios de junho e antes dos fogos de outubro, em Portugal, o MEP Paulo Rangel instou o Presidente Juncker a criar um verdadeiro mecanismo europeu de proteção civil.
Por essa razão, como sabe o Comissário Stylianides, no Parlamento, Portugal tem estado desde a primeira hora neste processo, através da intervenção política do MEP Paulo Rangel e, no decisivo âmbito orçamental, do MEP José Manuel Fernandes, ambos do PSD e PPE.
Foi com surpresa e choque que lemos hoje na imprensa a notícia de que Portugal se teria posto de fora da chamada «fase de transição» do RescEU, quando é evidente que a capacidade de prevenção e resposta de Portugal é frágil e insuficiente.
Neste sentido, pergunta-se o seguinte:
- Confirma que Portugal não participa na chamada “fase de transição” e, em caso afirmativo, que argumentos aduziu o Governo Português para não participar?
- Em que medida Portugal ficaria prejudicado na utilização dos meios existentes por não participar nesta fase?
- Como vê a Comissão a ausência de um país que é um dos mais fragilizados pela falta de meios de combate a incêndios?
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