Mais: do ponto de vista geopolítico, a Europa terá que tomar decisões. Nada contra o facto de a China ser um parceiro comercial e uma potência com a qual se mantém relações pacíficas. Mas os ativos soberanos na Europa têm que continuar a ser exatamente isso: ativos soberanos. E a questão da liderança internacional, pelo menos por enquanto, precisa de consentimento. Este vai ser o próximo (longo) debate na Europa. Esta pandemia demonstrou o que pode ser um mundo sob a batuta da China. Não é o que devíamos desejar: vai contra os nossos princípios e tem tudo para criar dependências. Que a Europa saiba decidir de acordo com os seus valores e interesses.