Rio escolhe presidente da Juventude do PPE para número dois da lista às europeias
Lídia Pereira, de 27 anos, foi indicada pela JSD para a lista do PSD nacional. Natural de Coimbra, a candidata é a primeira presidir à maior organização política de Juventude da Europa.
A jovem Lídia Pereira, de 27 anos – a primeira mulher a presidir à maior organização política de juventude da Europa -, vai ocupar a segunda posição na lista do PSD ao Parlamento Europeu (PE), atrás do eurodeputado Paulo Rangel. O anúncio foi feito esta segunda-feira pelo presidente do partido, Rui Rio, na sua conta no Twitter, um dia depois de ter garantido, no encerramento da Universidade Europa, que decorreu este fim-de-semana, na Figueira da Foz, que a JSD estaria “seguramente bem representada” na lista do PSD às eleições autárquicas.
Na mensagem no Twitter, Rui Rio refere que a presidente do YEPP é a “primeira personalidade portuguesa e a primeira mulher a presidir à maior política de Juventude da Europa”. Lídia Pereira foi a única candidata à liderança do Partido Popular Europeu nas eleições de Novembro e o seu nome para a lista nacional foi proposto pela Juventude Social-Democrata, em Fevereiro. Rui Rio, para quem “o futuro passa pelos jovens”, reservou-lhe um lugar de grande destaque: o de número dois.
“A JSD vê na Lídia Pereira a escolha certa e uma mais-valia para integrar a lista do Partido Social Democrata para as europeias 2019. Estamos certos de que a Lídia irá lutar pelos jovens europeus, tanto pelos seus direitos como pelas suas necessidades, no Parlamento Europeu”, afirmava a JSD em comunicado de 18 de Fevereiro.
Natural de Coimbra, a candidata a eurodeputada reside e trabalha como consultora em Bruxelas e o seu nome há muito que era apontado para integrar a lista do PSD. Para já, Paulo Rangel e Lídia Pereira são os dois únicos nomes garantidos, mas outros há que são apontados como certos na lista, como é o caso de José Manuel Fernandes, Álvaro Amaro e Carlos Coelho. O nome do eurodeputado Carlos Coelho, que cumpre o quinto mandato, foi proposto pela distrital e Lisboa do PSD, apesar de a direcção nacional ter pedido às distritais que indicassem dois nomes a partir da 11.ª posição. A distrital e Viseu também não seguiu a indicação da direcção do partido e sugeriu o nome do eurodeputado e ex-presidente da câmara local Fernando Ruas.
Quem corre o risco de perder o comboio das europeias é Mota Amaral. O ex-presidente do Governo regional dos Açores não aceita o 8.º lugar e a direcção nacional não está disposta a ceder. E se assim for, os Açores deixam de ter um representante na lista, que será aprovada quarta-feira à noite pelo conselho nacional, que decorre em Coimbra. Antes, realiza-se uma reunião da comissão permanente seguida da da comissão política nacional do PSD.
Fonte: Público